Entrevista: Sophia, filha de Nando Reis

nr srSophia Reis, filha do cantor e compositor Nando Reis, é uma talentosíssima atriz que começou a estudar teatro ainda criança. Estreou no cinema em 2004, aos 16 anos, no filme Meu Tio Matou um Cara, onde contracenou com Lázaro Ramos e Deborah Secco. Dois anos depois debutou na televisão, na MTV, onde apresentou os programas Top 10, e Acesso MTV.

Em 2011, Sophia se juntou ao time do programa ‘A Liga’, da Band, onde fez diversas matérias interessantes e barras pesada, como as que gravou na favela de Heliópolis e no meio da torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Verde. No mesmo ano atuou nos filmes ‘Os 3’ e ‘Segundo Movimento Para Piano e Costura’! Depois de um ano na Liga ela se desligou da emissora para cobrir as Olimpíadas de Londres. Isso tudo sem falar nos curtas-metragens que dirigiu.

Outros trabalhos de grande destaque foram os programas “Volta ao Mundo” no Multishow, em 2012, e “Eu Nunca” na TV Gazeta, em 2014… E como a moça não para e está sempre de portas abertas para novas propostas, este ano Sophia está preparando outra etapa na carreira: O ‘Caudalosa América’, projeto onde ela e seu marido, Arthur Chacon, farão uma viagem de carro de São Paulo/SP ao Alaska/US, sendo a iniciativa toda registrada nas redes sociais!

Nesta entrevista, Sophia Reis fala sobre sua vida profissional, relação com o seu pai, casamento e, claro, sobre o seu recente projeto, “Caudalosa América”!

Nós, do Fã Clube Nando Reis, torceremos muito por essa jornada e ficaremos atentos a todas as novidades dessa aventura!

meuFã Clube – Sophia, como foi o início de sua carreira? Ser apresentadora/atriz sempre esteve em seus planos ou você chegou a considerar outra profissão?
Sophia Reis – Sempre quis ser atriz e por isso fiz teatro na Casa do Teatro desde muito cedo. Quando tinha uns 15 anos fiz teste para o filme do Jorge Furtado “Meu Tio Matou Um Cara” e acabei passando. A partir daí as coisas foram caminhando, e acabei indo parar na MTV. Sempre conciliando a minha carreira de atriz com a vida de apresentadora. Tenho que dizer que a ideia de que eu tenho só uma profissão nunca me agradou. Gosto de transitar pelos diferentes mundos então posso dizer que sempre considero outras profissões, afinal, o que faz de você um profissional?

Fã Clube – Quais foram as principais dificuldades de sua carreira e como você fez para superá-las?
Sophia Reis – Acho que as maiores dificuldades em ser atriz é que ter um trabalho não depende de você. Isso sempre foi o maior problema pra mim. Às vezes você não pega um trabalho porque é morena e eles querem uma loira. O fato de que não está nas minhas mãos e não depende do meu talento sempre foi uma questão. Acho que a melhor maneira de lidar com isso é não se abalar com os nãos. É um trabalho constante.

Fã Clube – Em 2013 você fez o seu primeiro ensaio sensual para a revista ‘Status’. Como foi a experiência?
Sophia Reis – Outro dia estava arrumando algumas caixas velhas do meu quarto e achei essa revista. Foi muito louco ver as fotos e sacar como sou uma pessoa diferente do que eu era (ainda bem, afinal já faz quase 3 anos). Mas acho que foi importante pra mim fazer o ensaio porque me fez entender um monte de coisas e principalmente desmistificar outras tantas. Ser mulher é estar sempre sujeita a se tornar um objeto e principalmente a ser sexualizada. De alguma maneira ser atriz reforça a ideia de que a mulher deve ser contemplada como um ser bonito e atraente, o que é muito perigoso. Você pode cair na armadilha de que tem que ser para os outros e isso é muito ruim. Acho que o mais importante de fazer um ensaio sensual é estar feliz com o seu próprio corpo seja ele como for. Tentar se livrar dos padrões de beleza. Somos todxs lindxs e isso é muito importante! Foi importante pra mim fazer as fotos para que eu pudesse entender que é muito difícil ser livre com o seu próprio corpo. E acima de tudo, que as revistas não se interessam por isso. O importante é te encaixar em um algum padrão estético.

Fã Clube – Nós vimos que recentemente você casou. O que mudou na sua vida após a união com Arthur Chacon?
Sophia Reis – Pois é casei! Hahahaha… Olha, é muito louco falar sobre isso porque eu nunca achei que fosse encontrar um companheiro tão companheiro como é o meu. Encontrar uma pessoa que tem um projeto de vida que se encaixe no seu é muito especial. O Caudalosa América (o projeto da nossa viagem) é fruto da nossa parceira. Só seria possível assim, juntos.

Fã Clube – Como é a sua relação com o Nando? Pede muitos conselhos a ele?
Sophia Reis – Temos uma ótima relação, ele é um parceirão e me ajuda bastante em todos os meus projetos, aconselhando, dando sempre um opinião sensata e amorosa. Além de ser um excelente montador de quebra-cabeças rs.

defFã Clube – E como surgiu a ideia do ousado ‘Caudalosa América’?
Sophia Reis – Cara, o Caudalosa América surgiu de uma maneira inusitada. Meu pai ia vender a Defender que ele tinha e quando nos contou, imediatamente pensamos em realizar o sonho de cruzar o mundo por terra. A partir daí foram várias etapas. A primeira, e mais difícil, foi tomar essa decisão seriamente. Porque uma coisa é ficar fantasiando e outra é começar a fazer as coisas acontecerem na prática. Depois de muita pesquisa em fóruns de internet, blogs e livros a gente montou o nosso plano. Queremos cruzar as Américas de carro! Foram muito meses de planejamento e nesse momento estamos fazendo a campanha de financiamento coletivo. Quem quiser ajudar a gente a ir mais longe aqui vai o link: Benfeitoria Caudalosa América!

Fã Clube – Qual é o objetivo deste projeto?
Sophia Reis – Acho que o grande objetivo do projeto é estimular as pessoas a pesquisarem sobre a América, através do conteúdo que a gente produzir. Vamos fazer vídeos, escrever textos e fazer fotos e esperamos que isso seja um estímulo não só para que as pessoas viagem para esses países, mas também saibam que realizar um sonho às vezes depende bastante de nós mesmos. Quem quiser conhecer mais é só acompanhar a gente pela nossa página do facebook (Acesse Aqui).

Fã Clube – No cinema você atuou em 4 filmes. Qual papel mais te marcou?
Sophia Reis – Difícil dize que papel me marcou mais. São muito diferentes. Mas acho que vou ter que dizer que foi a Isa em “Meu Tio Matou Um Cara”. Foi o meu primeiro longa-metragem e eu tive o privilégio de trabalhar com grandes artistas.

Fã Clube – Esse ano você protagonizou Anna na peça “Depois do Ensaio”. Foi sua primeira vez no teatro?
Sophia Reis – Foi a minha primeira vez no teatro profissional. Foi uma experiência incrível, espero nunca mais parar. Trabalhar com grandes atores como Leopoldo Pacheco é poder se desenvolver como atriz, se experimentar e ter a confiança de que o seu parceiro está do seu lado. Sou muito agradecida a ele e a Mônica Guimarães diretora, que me chamou para essa empreitada.

sophiaaFã Clube – Dentre suas experiências estão o cinema, televisão e teatro. Qual delas você mais curte fazer?
Sophia Reis – Elas são muito diferentes entre si e cada uma traz algo de especial. Mas devo dizer que estou muito apaixonada pelo teatro nesse momento. Acabei de terminar a temporada de Gota D’Água (peça de Paulo Pontes e Chico Buarque) em que fiz a Medeia brasileira, Joana, e foi tão enriquecedor. Fizemos uma apresentação na Ocupação da E.E. Fernão Dias e foi absolutamente tocante. Se apresentar para pessoas que nunca tinham ido ao teatro e estabelecer um diálogo de luta foi muito emocionante. Adoraria que as pessoas fossem mais ao teatro.

Fã Clube – Poderia nos dizer quais as três músicas de Nando são as suas preferidas?
Sophia Reis – Nossa que difícil!! Hahahaha… Bom, vou ter que dizer “O Seu Lado de Cá”, amo “Dessa Vez” e acho que “Mosaico Abstrato”. Mas muda bastante hahahaha.

Fã Clube – Você e Theo acompanharam alguns shows do Titãs na infância. Quais recordações guarda daquela época?
Sophia Reis – Eu adorava viajar com os Titãs quando era pequena. Talvez a maior lembrança seja o sentimento de que eu estava sempre em família quando estava com eles.

Fã Clube – Você já tem algum plano futuro, após a ‘Caudalosa América’?
Sophia Reis – Umas das coisas que o Caudalosa América trouxe para a gente é o desprendimento do futuro. Por enquanto o único plano que a gente tem é que em março do ano que vem estaremos na estrada rumo ao desconhecido.

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